sábado, 30 de outubro de 2010

Buraco sem fundo (marcela maria)

Cavei com os próprios dedos
O buraco sem fundo do consumismo.
Número por número.
Tecla por tecla.
Até onde chegarei?

Serei cega até quando?
Até chegar um novo modelo?
Minimizei uma atitude
Simetricamente possível
Unicamente paliativa
Nunca antes experimentada
Gozo de solidão, talvez.

Liberdade de expressão
Grevemente ferida.
Digo não à tecnologia!
E mais uma vez vencida,
Encontro-me rendida
Na tela do mundo,
Cyber mundo!

Nenhum comentário:

Postar um comentário